"Ás vezes é preciso passar por certas dificuldades para que possamos ir com mais afinco no que virá pela frente." (Bob Marley)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Queimadas na Amazônia

Atualmente a Amazônia se tornou de atenção do mundo todo, centralizando no desmatamento das florestas Amazonicas e um dos agentes responsáveis pelas grandes mudanças da paisagem da região são os incêndios, sejam de origem natural ou provocados, eles comprometem a biota florestal. Grandes áreas são devastadas pela ação do fogo, provocando a fuga e muitas vezes a morte da fauna local, causando prejuízos irreparáveis á natureza.
            O período de maior ocorrência de queimadas no Brasil, são nos meses de menor índice  pluviométricos, onde a vegetação seca, facilita a propagação do fogo. Outros fatores que contribuem são; a prática de soltar balões, fogueiras, jogar cigarros acessos e as tradicionais queimadas nas atividades agrícolas, com o objetivo de fazer limpeza no terreno a baixo custo, eliminando a vegetação natural para a implantação de pasto ou de culturas agrícolas.
            As queimadas são também associadas diretamente ao desmatamento, o fogo destrói os microrganismos benéficos ao solo e a fauna e flora existente no local.
            Em geral, plantios realizados após uma queimada esgotam os poucos nutrientes que restam no solo a terra descoberta têm seus nutrientes carregados pela chuva, tornando a mesma improdutiva. salientar que os custos que o Brasil tem com a importação de fertilizantes agrícolas só são superados pelos custos de compra de petróleo.
            Os impactos ambientais das queimadas preocupam as comunidades científicas, ambientalistas e a sociedades em geral, pois elas afetam diretamente a física, a química e a biologia dos solos, alterando, ainda, a qualidade do ar e o clima em proporções inimagináveis. Também interferem na vegetação, na biodiversidade e na saúde humana.             Indiretamente, as queimadas podem comprometer até a qualidade dos recursos hídricos de superfície. Várias pesquisas científicas recentes estão ajudando a compreender a real dimensão deste impacto, em particular no caso da Amazonia.
            Resultados recentes de pesquisas, indicam que as florestas primárias da Amazônia brasileira possuíam originalmente 65 bilhões de toneladas de carbono. Em função do desmatamento, até 2006 as florestas da região já tinham perdido cerca de 5,9 bilhões (ton/co).
            Se o ritmo atual de desmatamento continuar aumentado, os cenários ficarão mais sombrios, apontam para um fenômeno chamado “die back” até 2050, ou seja, o colapso total da floresta. Com seus ciclos alterados, ela pode entrar em um processo de auto-destruição, o que resultaria no seu desaparecimento e substituição por cerrados.
            A Amazonia possui ainda uma série de riquezas minerais mal exploradas economicamente, metais como ferro, zinco, alumínio, nióbio e ouro estão presentes no subsolo amazônico em quantidades variáveis despertando a cobiça humana.
            Naturalmente, os incêndios florestais não acontecem só no Brasil, a  diferença com o caso brasileiro, consiste na existência de equipes e tecnologias especializadas no combate aos incêndios, o que permite limitar a área destruída rapidamente. O melhor caminho, portanto, é um trabalho intenso de educação ambiental, que deixem bem claros os prejuízos das queimadas e desmatamentos clandestinos.


Fontes;
www.natureba.com.br/aquecimento-global.htm

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