Steve Jobs foi um empresário norte-americano co-fundador de uma das mais importantes empresas de informática do mundo, a Apple. Criou notoriedade em torno de seu nome um império, por levar a cabo uma política industrial que valoriza a inovação e o design de seus produtos. O gênio visionário responsável por revolucionar segmentos da indústria e colocar a tecnologia na palma da mão do consumidor – tinha 56 anos e lutava contra um câncer de pâncreas. Perfeccionista e inventivo transformou a empresa criada na garagem de seus pais em uma das mais valiosas do planeta.
A morte de Jobs está sendo comentado em todo o mundo. Aqui vamos falar um pouco de como é dentro da empresa, focar o interno, fazer uma análise, dentro de uma perspectiva crítica, que focará a maneira como sua empresa, a Apple, realiza a produção de seus aparelhos eletrônicos incríveis. Essa exploração vai desde as pessoas (inclusive crianças) que trabalham em suas fábricas ao ambiente que sofre com a poluição. Abordaremos também a questão do consumo insustentável incentivado pela empresa, que tem como logomarca uma maça mordida.A Foxconn que é uma das principais fabricantes contratadas pela Apple, instalada na China, possui condições subumanas de trabalho e o número de trabalhadores que cometem suicídio por lá é alto. Os trabalhadores da Foxconn chegam a trabalhar até 60 horas semanais e o que é pior recebem menos que um salário mínimo.
Sem falar que a relação da Apple com o ambiente, também não é nada amigável, uma vez que a empresa sofre com denúncias feitas por ONGs chinesas, que acusa fornecedores da mesma de contaminar o meio ambiente. A Apple é também admite que algumas de suas fábricas espalhadas pelo mundo violaram diversas leis trabalhistas, até mesmo contratando menores de idade para a fabricação de iPhones. Essas informações não são colocadas, quando você compra um iPhone ou um iPad.
Mais vale salientar que Jobs foi de fato um gênio capitalista, revolucionou as relações de consumo, e tornou um simples telefone celular em um aparelho que desafia o conceito de realidade, incentivando os consumidores do iPhone a trocar quase que anualmente por um modelo mais recente de um telefone celular com acesso a internet e funcionalidades digitais singulares.
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